sexta-feira, 22 de abril de 2011

Porto

Meu paraíso distante
Meu esconderijo e aconchego
Lar que tanto temi
Pelos rostos que assombram
E palavras que irritam

De você eu fugi
Sem saber para onde ir
Te culpei infeliz
Tanto ódio eu senti

Esqueci dos rostos
Das palavras vazias e tolas
Por você, paraíso
É tão bom esquecer

Vi sem medo seu sol
Suas ruas tão calmas
E o brilho da noite
Em seu céu intocado

Finalmente te revi
Como meu, como sempre foi
Meu paraíso e meu mundo
Reencontrado em mim

Paraíso distante
Tão longe de mim
Sempre presente
Tão perto de mim

Sinto muito pela falta de tempo
Hoje partirei para um norte
Mais uma vez
Mas te vejo em breve
Meu lugar e meu porto
Profundamente perfeito

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