quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Will I Love or Leave?

A chuva acerta a gente de repente
O vento chega gelado e suave
Sacoleja galhos, as folhas chiam
Estremecendo ao toque úmido das gotas assopradas
O cheiro da terra entre os tons de madeira
Preenchem o ar com o sabor dessa chuva

Tantos anos atrás preencheu também nossa vida
Acertou em cheio, inundou nosso coração
Um olhar imperfeito, bem mais-que-perfeito
Pela primeira vez nos encontramos nessa terra
Essa que um dia ousamos chamar de lar

E a tempestade nos deixou, assim como nós
Em uma noite escura, cada um em um canto
Arrastou-nos para perto
Um centro comum tão distante de nós mesmos
Sinto falta da chuva, do cheiro e do vento constante
E foi tudo assim, perdendo o encanto
Um adeus que nos acertou de repente


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Manhã lacônica

Desperto em sobressalto
Ela ao meu lado, aconchegada
Me aquecendo e protegendo
Nessa manhã escura e taciturna
Na madrugada, as nuvens escuras trouxeram a chuva
O banho, o café e a música me abrem os olhos
Um afago na cabeça e eu me despeço dela
As patinhas batem no chão e sapateiam
"Posso ir também?"
Mas não pode e explico
Não sei se entende, silenciam-se as patinhas
E eu me despeço dela
As pernas me carregam até a esquina
Paro, olho as horas e me pergunto:
"Pra quê?"
Meia volta e volto
Tanta dor e fraqueza
Me arrastam pelas escadas
Abro a porta e as patinhas me atingem
Cheias de um gracioso conforto
Eu desisti
Eu voltei
Eu vim ficar com ela

sábado, 16 de agosto de 2014

A floresta (que é mente) e o monstro (que é belo)

Naquela densa floresta
Havia uma criatura
Não era, indubitavelmente, um monstro
Em verdade era belo
Mas assustava e desesperava
De uma maneira que nenhum outro ser conseguia

Você corria pela floresta
Para longe da criatura
Por entre galhos, saltando raízes
Até o lugar mais profundo
Distante, isolado, escondido e escuro
Nem sinal da criatura
Com alívio, você a esquecia

Feliz em meio ao seu muro arbóreo
Tempos passaram, o ser quase esquecido
Um barulho distante você ouviu
Um arrepio, o medo, as lembranças
A criatura voltou
Te encontrou no seu esconderijo
Transpassou o seu muro
Expôs novamente o seu temor, sua ira
Ressuscitou sua tristeza e sua agonia

Frente a frente e nenhuma palavra
Você não sabe o que dizer
O medo paralisa seus movimentos
O ser não fala uma única sentença
Parada à sua frente, a criatura apenas olha
Te observa, com olhos profundos incertos

"O que você planeja?
Por que não me deixa?
Por que não me quer?"

Nenhuma resposta
A criatura apenas te observa

As lembranças, as dores
A raiva e os pavores
Desenterrados das profundezas da densa floresta
A criatura apenas olha
Nenhum gesto, nenhuma palavra
Apenas faz ser lembrada

E então você corre
Uma nova fuga de esquecimento
No meio das profundezas e da escuridão
Mas você sempre a encontra
As vezes querendo
Outras vezes evitando
Horas é monstro
Horas é belo
Esse ser sempre te encontra

O muro nunca é denso o bastante
Não te impede de encontra-la
Não a impede de te encontrar
A criatura nunca desaparece

E então te perguntam:
"É o que você quer?"
Mas, a resposta, nem você sabe

terça-feira, 29 de julho de 2014

Palavras

Palavras que falam
Palavras prometem
Palavras não cumprem
Porque palavras
Palavras apenas são

Palavras mentem
E tem aquelas que não existem
Palavras que juram amor
Taciturnas palavras somem
Nos deixam no mais pleno silêncio

Palavras assim são
Palavras como uma decepção
Dizem adeus a um coração

sábado, 14 de junho de 2014

Lost heaven

Afundado em desgraças
Meu paraíso perdido
Destruído pela natureza que o mantém belo

Mas a vida insiste em lutar
Não desiste de existir

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Confusion

After all those years and so many battles
With the endless struggles following my steps
All those dreams buried down
In a place I can never reach

Losing everything for the wrong reasons
Wrong feelings and mistaken words
Losing everyone at every place

Nightmares won't let me forget
Everyone who broke my heart
In a million little pieces
Dispersed everywhere that I once lived

Remains with me my loveless pain 
And the hurt sensation haunting me:

I'm exactly where I want to be
I just can't be


(de alguma outra noite de insônia cuja data não lembro)

sábado, 10 de maio de 2014

Imposição

E a imposição lhe caiu como uma pedra
Na cabeça, na costas, na vida
Tão sólida e real, que pesa e cansa sem nunca ser vista
Um pedaço de mundo duro e frio, tantas vezes indestrutível

A contradição da imposição:
Aceite essa rocha ingrata ou deite ao seu lado para sempre
Fique forte, carregue-a pela vida como algo que ama
E você só queria viver...

Adeus infância frágil, adeus passadas suaves do seu passado tão leve
O mundo agora é bem mais pesado
E no solo da vida as pegadas serão bem mais profundas
Cicatrizes, como fortes lembranças das rochas impostas

"I wear colors proud but stare me down
I've got a million scars to prove my pain
You think you know who I am
Try walking a mile in my shoes"

terça-feira, 6 de maio de 2014

Princípio do indefinido

Um sorriso assustado
As palavras retidas naquele estado
Esquece o medo e a insegurança
Está tudo bem agora
E, enquanto isso, a Lua brilha lá fora

terça-feira, 1 de abril de 2014

Mistérios de Mercúrio

Sozinho ali no escuro
Quem sabe um dia encontrará o futuro nas cicatrizes do seu passado

(Frase usada em uma palestra sobre Mercúrio)

domingo, 2 de março de 2014

Insanidade ou consideração

E em alguns dias insanos jogou tudo fora
Os amigos, os amores, todos que verdadeiramente importavam-se
E assim encontrou a felicidade na solidão depressiva e na presença impermanente

Se arrependeu-se de tudo nós nunca saberemos
Em algumas partes ressentiu-se em vão
A parte que me convém jamais saberei
Penso se lhe devo um perdão

E a melodia tão desprezível do meu passado repete-se mais outra vez
Mais uma vez irônica e vazia
Como se uma, duas e mais já não bastassem
Parece ter esquecido dos tempos outrora necessários
Da dedicação nas noites chorosas e nos dias alegres

É a insanidade ocupando uma mente
Ou no final foi mesmo a pouca consideração
O esquecimento e a falta de questão

Mas continuo sem parte de mim
Pois eu não consegui esquecer

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Os cometas

Depois de toda a esperança
Das noites imaginando a sua presença
Após anunciar que com você eu feliz partiria
Você partiu sem mostrar sua vinda
Tocou o Sol e em pedaços se fez
Despedaçando também o meu sonho inocente
Não poderei ainda encerrar essa vida
Sem que fora dos sonhos eu veja
Sua incandescência deslumbrante
Sua cauda passageira brilhante
Em meio as estrelas eternas
Meu horizonte solitário e distante

Obs: Adeus Ison

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Crônicas do dia... queridas alucinações (As histórias divididas)

Hoje me coloco aqui nesse papel (agora não é mais papel, mas pequenos elementos de memória cibernéticos) para falar do que aconteceu nos últimos tempos da última temporada (não sei quanto tempo é isso) dessa vida (a minha).
Bom, dividi as histórias em histórias divididas (momento redundante)! É que senão é conteúdo demais e eu sei que vira algo chato, eu mesmo me chateio (sim, me chateio com minha própria história). Com o tempo elas aparecem, em pequenas doses de palavras, que se estendem momentaneamente. Já aviso que não é nada incrível, nem um pouquinho mesmo, nadinha, juro! Se você esperava um grande acontecimento você, certamente, não encontrará! Se você esperava por algo culto e empolgante, sinto muito, hoje não será (ou foi). Enfim...

Outro dia (desses que a gente vive todo dia) foi um dia comum, desses que você dorme em certa hora da escuridão e desperta com a luz lá fora. E o despertador tocou como em toda manhã. E como uma pessoa relativamente comum, você o desliga quando ele passa a ser irritante. Bom, como eu disse, nada incrível.
E foi uma manhã dessas que levantei para desliga-lo (o despertador), caminhando até onde ele estava (ele fica longe, as vezes o desligo dormindo, já explico a razão), apertando o botão que encerrava o seu grito matinal, sem nem mesmo ver a hora. Como em qualquer dia comum ele ficou calado e, apesar do sol lá fora, pude ouvir aquele silvo agudo de uma sirene aguda seguida de uma frase aguda e outro silvo agudo (tudo era agudo), frase, silvo, frase, silvo...
E o silvo, ou a sirene, ou melhor, aquilo que vinha depois dela, dizia claramente: "Alerta de ciclone, aletra de ciclone, (silvo, silvo (era um silvo duplo)) Alerta de ciclone. Separe itens essenciais e aguarde ser deslocado para área segura (silvo)..." 
Esse foi o momento que tive algumas indagações, (não questionei a existência do alerta) como quem iria me encaminhar pra onde? (um ciclone certamente faria isso). Porém, mesmo sem entender nada, prontamente corri pegar a torradeira e esperei enquanto a voz chata gritava sem parar com sirenes agudas.
Sim, peguei uma torradeira como item importante, mas não sem uma torrada dentro! Então uma policial entrou e disse que eu devia entrar em um carro, que mais parecia um vagão estranho e amarelo, para me deslocarem para um local seguro, mas cuidado! (disse ela) esse carro pode dar choques. Corri pegar minha identidade também, apesar dos protestos da policial. Ressalto: torradeira, torrada e identidade, tudo que é necessário para sobreviver ao ciclone. E consegui entrar no carro sem levar um choque terrível (lembrem, era para minha segurança). Quando me vi acomodada no estranho carro me vi sentada no sofá da sala, olhando para o local de onde vinha a sirene, que foi sumindo lentamente.

É, você alucinou bonito aquele dia (falo com meu cérebro). Consegui fugir de um ciclone dentro do meu apartamento, com minha torradeira. Sério, torradeira, torrada e identidade? E você ainda achava que isso estava acontecendo mesmo, seu idiota? (é com meu cérebro, se você chegou até aqui, leitor, você é legal e não idiota (pelo menos não idiota o suficiente pra fugir de um ciclone com uma torradeira, eu espero))

Bom... As vezes meu apartamento vira outro mundo. Na próxima divisão explico melhor... Agora tenho que ir, um ciclone vem chegando! Vem?
E, não menos importante, avisem minhã mãe que minhas alucinações tem virado premonições (não me refiro ao ciclone agora)... Não, não precisa, já prevejo que ela não achará interessante.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Saturno e os corpos orbitantes

Saturno não estava presente apenas no corpo
Era um pouco Saturno por dentro

Mesmo rodeado de tantos anéis, dezenas de satélites, milhares de rochas e incontáveis partículas de poeira era, na sua existência, apenas um mundo imenso...
Imensamente grande e solitário

A sua volta giram diversas decepções que um dia podem ter sido algo
Agora eram decepções que o rodeiam
Até que a gravidade do mundo e das ações deixem de existir
Porque o universo muda constantemente

Algumas se afastam e giram até que, de tão distante, tornam-se pequenas lembranças de uma órbita passada
Outras rochas acompanham o seu movimento
Rochas que um dia se chocam, mudam de forma, trocam seu comportamento, se afastam
Encontram outro mundinho para orbitar
Um mundo melhor, mais condizente
Ou menos misterioso por dentro

E Saturno continua lá
Como outros planetas
Cheio de corpos ao seu redor
Mas solitários em um universo vazio

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Adendo à promessa

Antes estava sempre aqui
Agora pode não estar mais

Antes era só chamar e iria
Agora, quem sabe, não vá

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Do amor ao ódio em pequenas doses de desinteresse

As palavras dançavam na mente
Amava tanto...
Tanto que ao mesmo tempo odiava
Machucava sentir raiva
Doía amar sem um amor se ter presente

"Já não lhe faço falta?"
Perguntar traria dor
O silêncio a amargura da derrota
Não queria ser covarde
Covardia para não ser incomodo
Não queria ferir
Mas por amor feria-se
Esperava sem perder a saudade

Por que o medo da verdade?
Por que o medo da sinceridade?

Precisava saber se importava
Mas pensava...
Já não existe à tanta gente!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Por trás das lentes de vidro

Passaram a ver mais os olhos
Viviam sempre escondidos
Os olhos de agonia
Carregados das dores
Isso eles escondem nas cores

Viam os olhos tão belos
Indagavam a sua realidade
De que cor seriam?
São olhos nublados
A chuva varia as cores dos dias
A luz modifica os cinzas dos mundos
Mas o Sol nunca vem após a tempestade nos olhos
Olhos de chuva
Tempestuosos pela eternidade

Cada olho uma janela da vida
Um universo nas nebulosas das iris
Olhos finalmente visíveis
Finalmente vendo a vida em seu mundo

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

As dúvidas que giram

Será que sabe a dor que causa?
Na mente, no corpo, na vida...

E foi assim que teve um fim
Pelo menos desse momento
Pelo menos nesse questionamento

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Em busca da corda que não mais aparece

Teve aquela vez que estava em um buraco no mundo
E ninguém via, ninguém olhava para baixo
Ao menos lá no buraco nada podia me derrubar além do fundo
E então alguém me viu, sozinha no meu lugar mais profundo

Alguém jogou uma corda e disse "suba"
Mas o buraco era seguro
Triste, mas tão seguro
Sozinho, mas nunca mais fundo
"Suba"

E alguém segurou uma corda
Alguém segurou o meu peso para que eu pudesse sair
E, apesar do medo, eu subi

Agora eu cai
Desde ontem estou aqui
Desde ontem eu me perdi

Porém o buraco já não me convém
Me causa dor e medo
E eu grito por um alguém
Do jeito silencioso, mas é o mais alto que posso

Chamo por um alguém, mas o alguém nunca vem
Peço para alguém que me ajude, irei até lá em cima mais uma vez
E o alguém joga uma corda e diz "suba"
Mas no meio do caminho já não pode mais segurar a corda
"Outro dia, amanhã, depois talvez"
Mas o alguém nunca vem

A espera machuca
Cada vez que chama, alguém escuta
Parece querer que eu vá para cima
Mas meu peso já não aguenta

Cansei de chamar
Cansei de esperar
Não vou mais pedir pela corda
Não vou mais pedir para ir lá em cima

No buraco é terrível
Mas pior é cair tentando sair
Cada tentativa machuca
A espera mata ali no covil
A dor me consome por todos os lados
Em todos os membros
Nos sonhos e pesadelos

E eu ainda espero por uma corda
Mas o alguém nunca vem

sábado, 8 de junho de 2013

Dualidade característica

Em um mundo dominado por desonestos
O ser correto
É estar errado

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Fibropsicose

É um gatinho que se aproxima
Sem causar suspeita
Silencioso e lentamente
Cheio de fibra
Mia, gira e ataca
Repentino em meio ao sonho teu
Desfia o interminável tecido da tua vida

Brincadeira cruel e inocente
Ferindo sem ferir
Levando nas garras os fiapos do tempo
Cortes  abertos que nunca cicatrizam

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Cabeça

Era uma pontada
Uma dorzinha agudinha no cantinho da cabeça redonda como um mundinho pequeno
Quando foi que bateu a cabeça naquele lugar que não conseguia lembrar?

sábado, 5 de maio de 2012

Traças... humanas

Não adianta toda a pimenta
Nem importa a naftalina
Mesmo assim as traças perduram


Não destroem minhas roupas
Não se alimentam das páginas de estudo
E nem dos livros espalhados


Sobrevivem pelos cantos
Devorando meu humor
Irritando meus pensamentos
Criando esses traços de um texto novo

segunda-feira, 26 de março de 2012

Fato

Jamais poderia imaginar:
Subir em portas é algo que desperta muitas lembranças

segunda-feira, 12 de março de 2012

Tudo! Menos dormir...

Essa noite não dormi.
Não por falta de sono, pois esse, infelizmente, está presente.
A mente ficou inquieta: pensamentos correndo, indo e vindo com muita pressa.
Fato que vem ocorrendo à alguns dias.
O corpo cansado, dolorido, anseia por repouso e a mente se perde no tudo do mundo.
Fica o medo de um costume inquieto, que agita mais e mais a mente compulsiva por vida.
Agora, ao corpo um café, substituto amado das noites inquietas.
E uma maçã. Não a do sono eterno, que agora queria, mas aquela que mata a fome da noite, do corpo cansado e da impiedosa mente inquieta.

(original das 6:30 e algo..)

sábado, 3 de dezembro de 2011

Torrenciais

No fim o sol sempre acaba revelando seu brilho
Coroando o dia com a luz de um sorriso

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Crônicas do dia... parada

É... Percebo que já faz algum tempo, não só aqui, mas na vida também... Faz tempo que não relato nada, nem aqui, nem em um papel ou cantinho de página, muito menos no estrado (não tenho um disponível agora) e nem no outro lugar que ia colocar nessa lista, mas esqueci!
Tem acontecido tanta coisa, informação demais! Tanta coisa passou que eu não lembro.. Na verdade lembro, mas esqueço de lembrar quando tenho tempo, papel, caneta, um pouquinho de solidão repentina e (esse computador travando, trava as músicas e meu fluxo de palavras) um pouco de tranquilidade na mente. (lembrei o lugar que tinha esquecido, que era nos outros projetos, mas estes tem recebido algumas palavras, poucas, mas algumas)
Além de tudo isso que falta, também me sobra dor... Não só as velhas companheiras de sempre, mas agora também tem a nova, do tendão viciado na mão (o tendão está na mão e não viciado nela.. só explicando... não que tendões viciem por mãos, mas enfim) que faz escrever doer também. E não bastou o mouse canhoto, o problema é escrever mesmo!
Mas faltou relatar muita coisa... O último data de agosto... Faltou falar da árvore que se foi, das lembranças de algumas cores, daquele dia que esqueci agora e daquele que tinha um halo no céu. Sei que nada faz sentido agora, falando dessa maneira (pra mim faz, meio logicamente, ou não.. não sei também!), mas um dia fará!(eu espero)
Quem sabe fazendo uma breve anotação antes do esquecimento...
Espero que isso explique as razões para uma saudade anônima que vagou por aqui... (e pra minha mãe quem sabe, que as vezes visita aqui também...)
Agora preciso partir... Um dente precisa partir de mim, antes que parta em mais pedaços o outro que já partiram pedaços.
E agora pressa também! Corro o risco de travar nesse Unicórnio Branco de uma Mãe-lobo! (como último comentário, juro que essa última frase tem sentido em outra língua)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

De algumas poucas semanas anteriores

Tem uma grande parte de mim nesse esquecimento
Mas, de certa forma, não me arrependo

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Problemas de visão

Tornou-se impossível enxergar a felicidade nas lembranças construídas em uma base porosa, fraca e constituída, principalmente, de palavras doces, belas e falsas.
Inteiramente falsas.

Esse problema nem meus dois óculos conseguem corrigir...

sábado, 25 de junho de 2011

Aos momentos mais simples e completos

Finalizar o dia em um abraço de conforto e sinceridade.
E em cada despedida a sensação de que falta falar algo que nunca sei...

É bom passar tempo ao seu lado

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Azar

Já não sei mais explicar...
Acho que ultimamente o azar é tanto que no final reage e vira sorte.