Essa preocupação sincera Como é difícil entender Mais ainda é aceitar sem sentir culpa E agradeço mesmo ao chorar Toda palavra e cada silêncio reconfortante
Desgraça "Quando sem tempo a primeira coisa que largamos é aquilo que gostamos" E mais uma vez essas palavras estavam certas Desgraça porque estavam certas Mas não eram a resposta Não a completa Não era só o tempo Era também a falta de sentimento
A vida é uma guerra Acaba encaminhando-se para um fim E mesmo que feliz, mesmo ascendendo esperança Carrega consigo milhares de mortes e feridas Marcas eternas de sacrifícios Tantas vezes inúteis
A guerra termina e dor E a vida... Só trás sofrimento
No fim não há vida que compense a guerra No fim resta apenas a dor Acompanhada pela inevitável e esperada morte
Fez da sua vida a solidão no dia que jurou não mais temer, nem sorrir, nem chorar. Viu na solidão a sua liberdade. E realmente foi a liberdade, mas por tão pouco tempo que no outro dia o juramento de solidão virou sua prisão.
Viajando no passado encontro isto: Duas páginas vazias Não três, nem uma, mas duas Dois momentos desconhecidos e mais algumas linhas vazias E depois uma palavra perdida sem continuação "Não" Não prova que vive em repreensão Não por medo e esquecimento Não, não porque é assim