quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Cartas

Aquelas cartas que escrevo para dizer o que me falta coragem para dizer, ou aquilo que o medo de uma lágrima nunca deixa falar. Seja sobre amor, ou seja sobre dor. Ou ainda aquilo que a raiva me manda dizer, mas a cabeça não permite e faz escrever e jurar enviar... Mas nunca envia!
Destinatários aleatórios e anônimos... Sem saber a verdade do interior.
Agora não sei que destino devem tomar...
Ganhar algum nome ou vagar anonimamente na eterna passagem do tempo?

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Breve, muito breve, e sucinta síntese do estado emocional de uma vida resumida:

A vida inteira foi feliz...
... até que, subitamente, não foi mais.

sábado, 11 de dezembro de 2010

No fim...

Tudo se resume em despedidas
E no som dos passos abafados pela vida

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Universo

Acho que um pouco é o medo de acordar mais uma vez em uma solidão.
Perdida nesse universo infinito, frio e escuro...
Sem nada que me atraia.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Um pensamento

A madrugada que nunca passa, o sono que nunca vem, a manhã que nunca chega... E assim fico pensando...
Pensando na vida que nunca tive, nas pessoas com quem nunca pude contar, nos sonhos que foram destruídos, na pessoa que nunca serei, nesse arrependimento de ser, no mundo que jamais verei, em tudo que nunca aceitei, na dor, na dor e no medo que continuam me perseguindo por tantos anos, em tudo que perdi, continuo perdendo e em tudo que ainda posso perder... No futuro que nunca sei...
E fico pensando até o momento que já não entendo mais que sentimento é esse...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Viajante e o tempo

Muito tempo passou..
Já era hora de encerrar essa viagem

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Não sei muito bem...

Não sei se foi o dia ou se foi a chuva
Se foram as noites em claro e as manhãs nauseantes ou se foram as dores e o medo...
Também não sei se foi a saudade e a lembrança ou se foi apenas pura raiva
Ou ainda sentimento em excesso quem sabe...
Mas não vem ao caso...
Algo fez algumas palavras voltarem...

domingo, 28 de novembro de 2010

Outra madrugada..

A verdade é que tenho medo
Medo de perder tudo que faz de mim um alguém

É o medo de me perder nessa escuridão...

sábado, 27 de novembro de 2010

Em uma madrugada...

Acordar sem saber que ainda vive
Sem sonhos, sem ninguém
Solidão e angústia... Tudo perdido naquele profundo vazio

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Olhos que nunca se fecham

Quem sabe aquilo que mais queria era dormir
E o que mais precisava era esquecer
Ou assim pensava

Mas a verdade é apenas uma:
Precisava acordar

Acordar de um pesadelo que se repete mais uma vez...

domingo, 14 de novembro de 2010

Oito mil oitocentas e dezessete horas passadas (aproximadamente)

Muitas palavras ainda pesam
Não como o mundo, mas como uma vida
Um peso quase ideal para aquilo que é
E não são mais murmuradas
Mas faladas sem medo
E ainda assim doem e sofrem...
Preocupam

Queria saber o que dizer
Mas não encontro palavras certas
Mesmo após tantas horas passadas
Pois os olhos continuam cansados dessa constante dor de existir
E o que vem agora... Vem devido ao passado


Original de 31 de outubro, 20h, em um ônibus qualquer...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Acidente no percurso

E o trauma desse hoje gera um novo trauma...
Quando isso tem fim?

domingo, 7 de novembro de 2010

E em uma tarde...

Ia a pessoa e junto um cachorro
Guardar momentos tão simples como últimos?
Quem sabe fosse a coisa mais sensata a fazer...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Semana

Essa semana me declarei em férias
Férias de estudos
Férias de pessoas
De dias, noites, de tudo
Só para ver se reencontrava algo de mim

Semanas acabam...
Logo volto ao meu eu

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Os tempos

Quanto tempo já passou?
Um ano? Pouco menos? Ou quem sabe foi o tempo que se distorceu de uma maneira incomum.
Pensava que era, não, na verdade não pensava.
As mesmas imagens repetindo-se constantemente. Como a mesma única e inútil frase que soa repetidamente sem começo, nem fim, sem continuação e sem nada.

É aquela coisa que volta e desespera...
E que manteve o silêncio

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Decisão (viajante)

Agora perdido no tempo
Via a vida passar

É isso que você quer ou você apenas se conforma?

.......... Continuou caminhando

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"Ainda é cedo"

Essa noite o sono não acomoda
São os sussurros daqueles tempos
Encontrando, ferindo e esmaecendo
Mais uma vez e outra vez e novamente
... e sempre

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Visitas

Pessoas chegaram e deixei aquele meu caderno de palavras de solidão na cômoda do comodo ao lado...
Agora partem.
E ele volta para o meu aconchego...

sábado, 9 de outubro de 2010

Para dizer adeus

Não sabia quando tinha nascido e nem como chegara até ali.
Tanta coisa perdida por pura falta de cuidado...
Mas finalmente sentiu ter encontrado um lugar para existir.
Foi como sorrir pela primeira vez.
Sentimentos que passaram a existir sem nenhuma dificuldade afinal.

Olhou para trás e sem nenhum ressentimento disse adeus.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Quedas e reflexões

Foi assim:
Preenchendo os espaços para lembranças, tão disponíveis em mim.
E aquelas quedas me fizeram lembrar e também perceber aquilo que na época não imaginava. Na verdade confesso que jamais imaginaria.
E agora sei: mesmo que por um infortúnio eu quisesse, jamais esquecerei.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Distorções

Mais um daqueles dias que as escadas parecem subir de um abismo e você não passa de um alguém infimo...
Ainda se a "idade" me fosse boa...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Faltou entender...

Desespero?
É apenas um medo...
Ainda assim um desespero!

Um novo dia já começou...
...e eu ainda nem terminei!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

(convivência)

Hoje vim aqui para dizer que nos últimos dias entendi.
Na verdade não entendi... Quem sabe eu tenha deixado isto mais claro na minha cabeça. (Ou mais ameno ao menos)
E você pode estar se perguntando: "isto?"(ou não, sua paciência pode ser menor, mas calma lá!)
É que tudo que me aconteceu nesse último ano que se completa por essas épocas (ou nem bem um ano, mas mais que meio) antes era incompreensível e pesado, ou pouco ameno afinal. Então foi assim que começou: no fundo ainda sou quem sou, aquilo que nunca deixei realmente de ser(sabe?), que nasci sendo e venho sendo e pretendo ser e continuar sendo por nenhum motivo em especial, apenas ser. (calma)
Mas não foi disso que vim falar. (apesar de ser parte)
É que era incompreensível. (já disse isso?)
E meio de repente todos aqueles anos de convivência viraram um nada perdido em alguma linha dessa vida.(se é que nadas se perdem e vidas tem linhas, mas você entende, eu acho)
E eu suspeitava de uma mudança abrupta! (não minha, mas que no fim julguei como minha, e adianto que erroneamente em ambas as partes)
Agora entendi (ou quase isso, já expliquei). É que nessa cabeça (que boa nunca foi) a personalidade devia ser íntegra. Mas percebo que muitas vezes deixam de ser (deixam, não é bem a minha)
Então a vida virou um mais vale a popularidade do que ser!(?) Ser quem você nasceu pra ser... (e toda aquela conversa de ser)
Demorei para ver. E agora chego no motivo de vir aqui. (não, ainda não tinha chegado, foi tudo enrolação, desculpe)
No fim (ou começo) de tudo, uma semana de conversa me foi tão significativa quanto oito anos de convivência. Convivência!
Realmente não ocorreu mudança abrupta. Abri os olhos e vi: algumas personalidades se perderam... E acredito que preferi continuar sendo parte do cenário para todos menos uma meia duzia espalhada pelo mundo.
E foi só isso....

Só para constar... Se for para ser do cenário, avisem que quero ser uma árvore e nada mais...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Luz que se apaga sem vida

Um sorriso perdido
Um suspiro indagado
E uma nota solitária
Ressonando em profunda melancolia

Um grande erro de destino
Como tantos outros
E novamente:
Qual o sentido disso tudo?

domingo, 19 de setembro de 2010

Luz de uma vida...

Percebeu um erro aqui
Como seria possível,
Como seria justo,
Como seria correto,
Essa luz hoje viver em um mundo assim?

Um mundo todo escuro
Plena escuridão sem sentido
Atacando sonhos
Destruindo caminhos

Tão injusto
Tão errado
...
Qual o sentido disso tudo?

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

...Ou quem sabe total

Um sentimento confuso
Aquilo que deveria esquecer
(E ao mesmo tempo lembrar)
Aquilo que queria compreender
Com tudo isto incluso

Um sentimento confuso
Incrustado de tantos outros inexplicáveis

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Uma quase nostalgia...

Memórias nunca esquecidas
Como lembranças antigas
Dos velhos tempos que continuam novos

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

E o tempo passou

Parado no tempo
Olhava o passado encontrando o futuro

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Aguardando

Só mais um minuto
E tudo terá forma

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Partículas

Somos apenas partículas de energia carregadas e interagindo nesse meio!
Não sei de onde vieram
E nem para onde vamos
Mas existem!
Isso eu garanto...

domingo, 29 de agosto de 2010

Percepção

Desviou o caminho
O som das folhas secas quebrando em seus passos

Solitário e reconfortante

sábado, 28 de agosto de 2010

Atenção

Escuta!
Escuta essa voz que grita, escuta!

Cada morte é uma nova vida
Cada vida uma nova despedida

E uma saudade que fica...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

(vontade, pusilanimidade e... café?)

Hoje vim aqui dizer que continuo com aquela falta de idéias....
Nem bem idéias... Elas existem..(?) Me falta é a vontade de organiza-las e fazer delas algo legível (para mim inclusive)
As tardes tem sido assim... Sabe quando você já não sabe o que fazer, pensar, dizer... e então discute com você mesmo sobre a qualidade da sua comida? Pois é... Não, não a sua, a minha, o sua seria a minha mesmo, mas em outra visão de pensamento... Enfim, não importa isso agora. Mas só por complemento, hoje gostei da sua comida. (Sua, minha...ai)
Agora já nem sei mais aonde queria chegar com isso... Sei que precisava um café (manter esse vício).
Mas era meio que isso:
Se por algum motivo resolvesse escrever a primeira coisa que me vem a cabeça seria algo do tipo:
...
(eco)
Mesmo com essa gama imensa de pensamentos (ironicamente falando, e leia esse imensa com uma imensa entonação na segunda sílaba e assim por diante), os dias passam cansativos...

Agora preciso ir... Colocar números nesse abismo vazio de pensamentos...
Só de pensar me entorpece...

Alguém me arruma um café?
Maldito vício....

domingo, 22 de agosto de 2010

Solução insensata para fugir do medo

O fim, hoje, significaria uma fuga.
A maneira mais fácil de livrar-se dos medos,
apenas por não fazer e não ter o mundo lhe cobrando os resultados.
Mas a alma não iria em paz, não teria a sensação de dever cumprido.
Ficaria presa as coisas inacabadas...
Por falta de tempo ou pelo medo que confortou a preguiça e o descaso.

Reported by Ana
;]

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Complicações

Pensamentos confusos
Sua identidade..
perdida
E você já não sabe mais o que é certo ou errado

Parece não existir um fim para isso tudo...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Idéia para um título (em busca)

Deixa escapar por entre seus dedos....
............ Deixa fugir
........................ sem nem imaginar

Pensei que a tinta era azul... Agora percebo que é preta...

Isso não faz sentido...

E assim nasce um título!

domingo, 15 de agosto de 2010

Deixa acabar... Ou deixa ficar

Caminhava por entre aquelas luzes frenéticas junto aos seus devaneios que giravam, corriam e cercavam...

Um beijo de despedida, uma porta que se fecha, o vento cortante da madrugada, aquelas luzes correndo... Pulso normal. Respiração normal.
Inspira...
E nem pensa que essa imagem foi a final.
Sua vida se encerra por aqui. Você percebeu? Você apreciou essa sua última visão? Em que você pensava? Você sorria? Você sentiu?
Você viu!? Você viu sua vida acabar com um suspiro que se expira?

Então um calor intenso. Depois frio. Não há dor. Não há tempo para pensar.
O que você queria ter feito?
Você amou? Você foi feliz? Você se arrepende? Quem foi você afinal?
Não há tempo. Foi seu fim. E você nem pensou.

Ou seria. Mas você virou e dobrou na esquina.
Continuou suspirando por mais um passo...
Sem nunca pensar no seu fim.


Tinha um medo profundo:
Deixar a vida sem tudo ter feito.
Agora...
Deixa estar...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Disposição (ou a falta do que dizer)

Não sei muito bem, sabe?
Foi algo que me veio
E algo que me falta

vontade

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Afinal...

Músicas proibidas
.... Definiam você tanto
Agora livres novamente
... . Sentia falta
Ao fim, não mudamos tanto assim...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Síntese

Nada mais funciona aqui..

(Minha cabeça principalmente)

domingo, 25 de julho de 2010

Lembranças!

Lembranças na rua, no rio
Lembranças lá fora, no frio
Lembranças em tudo

Essas corroem
Essas destroem

Conclusão
...........
.........inexistente

sábado, 24 de julho de 2010

Grande lugar vazio

Não tenho conseguido resumir e por em palavras aquilo que tenho sentido.
E olhando as frases passadas não encontro nada que realmente ache bom para não deixar isso aqui sem sinais de existência.
E olhando as palavras de outros tempos percebo como agora me encontro em um lugar vazio. E como quase nada aqui faz mais sentido. Quase não me restam sentimentos fora de casa. E não vejo motivos para andar nesse lugar. As lembranças de cada espaço... As lembranças ferem demais.
Encontrei as cartas sem destinos que resumem toda a raiva e dor das últimas vezes aqui. E a única esperança, ou aquela que me dava esperança, em cada uma delas era apenas uma e única.
Que, mesmo hoje, continua presente... E como eu dizia nessas cartas, uma ajuda que surgiu do nada e foi e é tudo. E ninguém do passado sabe, por não ter a capacidade de ouvir, perguntar ou conversar..

"Hoje eu não sinto saudades, nem raiva, muito menos amor. É tudo um grande vazio. Eu não sinto nada, só uma dor que não entendo por completa. Apenas me impede de viver."
(Originalmente de uma carta para um alguém, jamais enviada. Por volta de 25 de janeiro de 2010...)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Horas de sono

As vezes é como se o chão repelisse meus passos
Mas não meus sapatos

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Iluminado incompreensível

Percebi que esqueci de apagar a luz dos dias que passaram
E nem isso faz do passado um lugar menos obscuro

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A vida em um sopro de momento

Houve um tempo em que tudo era perfeito.
Existiam palavras amigas, promessas. Acreditava no "pode contar comigo", ou no "estaremos sempre unidos", no "jamais te esqueceremos" e em tantas outras infinitas frases do tipo.
Houve um tempo em que existiam sorrisos. E eu acreditava que assim seria, que existia um futuro. Acreditava que estavamos unidos em torno de um destino.
Acreditava nos sentimentos como verdadeiros e confiava grande parte da minha vida nesses sentimentos. E arriscaria a minha própria por essas vidas.
Houve um tempo em que sorri aos seus lados.
Assim a vida traçou os caminhos de cada. Ainda assim acreditava.
Sorria nas minhas lembranças até o dia de novas chegarem..
.

Então vieram as mudanças.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A inspiração e o momento perdido

Aconteceu assim:
Repentinamente
Perdi o momento

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Descoberta do mundo

Então era isso...
Já vivera
Já conhecera
Sofrera
Nesse mundo
Era acompanhado
E era um sozinho

Lembrou-se
Quando então em seu próprio trancou-se
Solidão própria
Preferível

Continua a viagem

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Salto

Foi assim...
Esse sopro de vida tão estranho...
Não sei de onde veio e nem como foi
Mas não vi minha passagem

Tudo parou e derrepente andou
Acelerou e nem vi quando foi

Quando foi que me tornei?
Eu não sei e repito
Não vi minha passagem
De ser fantasiosa
Para mais um desses seres solitários

Não sei quando foi
Mas foi
Como um salto de vida
Que não volta mais atrás

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Vale lembrar

É mais complexo...
E a cada dia mais belo

.......Brilham os olhos na escuridão da noite
....... Expande a mente ao infinito inatingível

E pela luz nos seus olhos pude entender
Uma lágrima as vezes é um universo inteiro vivo

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Voltando no tempo (novamente)

Bom era o tempo que eu pensava que para mover a lua bastava assoprar bem forte...
Hoje tudo é tão complexo. E sem mais assopros...

sábado, 22 de maio de 2010

Sobre sonhos

Sabe os sonhos que temos?
Pois os meus insistem em acabar cada vez que acordo!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

"Que lugar é esse?"

Um lugar familiar
Uma imagem perdida pelo caminho...


terça-feira, 11 de maio de 2010

Péssimo estado dos livros

Irritavam aquelas páginas coladas:
.....Páginas coladas não me deixam prosseguir!


...

E ela continuava não se referindo a um livro...

sábado, 8 de maio de 2010

Ordem dos livros

Para que a história continue é preciso virar a página...
...
Naquele momento ela não se referia a um livro.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

"Novo" mundo

O lugar o assustava
Soava tão distante
Tão...
.........Então não chegava
A viagem nunca acabava...
Parecia tão...
Acabaria um dia?
...Familiar!

sábado, 1 de maio de 2010

O último... O eterno

Via-se assim e perguntava sobre cada dia passado para um horizonte sem fim. E perguntava-se sobre a morte, porque não é nada além do que somos feitos e o que ou tudo aquilo que realmente somos perde-se nesse além, como a vida se perde a cada suspiro.
E via a vida passando e via a vida morrendo, como alguém que vê um por-do-sol pela última vez. E todos os outros nunca foram tão belos, tão profundos, porque o último, aquele último, foi perfeito por ser seu último.
Fossem tão belos o último sorriso amigo antes do adeus, o último abraço. E fossem tão profundas as últimas despedidas, a última lágrima de saudade que cessa com os últimos raios da vida.
Soubesse a cada momento que eram os últimos. Soubesse que jamais existiriam denovo, porque aquelas palavras jamais serão ditas da mesma maneira, o último suspiro dado jamais voltaria, assim como o último segundo e o raio de sol que amanhã será outro!

E hoje o sol não brilha lá fora. Nem o calor que aquece a vida existe de mesma maneira hoje.
E os fantasmas que retornam e ficam... Ficam. E como bons fantasmas assombram a noite e os sonhos transformam em tortuosos pesadelos. A noite em claro chove e o sol, aquele sol de ontem, sol do passado, nunca volta a ser como antes.

E assim via-se perguntando sobre cada dia passando no seu horizonte....


......Tanto desejava que um momento fosse eterno. E, como toda música, acaba em uma nota, apagada pelo seu tempo.

domingo, 25 de abril de 2010

Tempos atrás..

Aqueles pensamentos que tomavam conta dos dias...
Sumiu em alguns lugares
Em algumas vidas
E pouco sabia sobre sumir
Um desejo distante?
Uma solução para o que nada solucionava?
Mas sumir..
Sumir doi mais do que imaginava...
E assim viu o tempo virar uma inexistência
Em alguns lugares
Em uma vida
E das outras vidas
Saudade
Não mais existe
É uma ausência, um nada
Um momento perdido
Entre tantos vividos

terça-feira, 20 de abril de 2010

Destino viajante

Ele já não lembrava mais quando, onde ou como.
O fato é que, mesmo assim, continuou caminhando.

E um novo mundo encontrou

Parecia tão...
...........A viagem chegara ao fim...
.....................................
(?)

terça-feira, 13 de abril de 2010

Páginas confusas (ou o dia da sopa)

Me perdi nas anotações
É uma sopa de letrinhas...
E não sei em que colherada estou!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Breve revolta sobre o nada

E a cada dia que passa entendo menos as pessoas que pregam ideologias que nem mesmo seguem...

(principalmente quando sei muito sobre a referida ideologia...)

domingo, 11 de abril de 2010

Desafios

Entrou nessa porque achava o universo algo complicado demais para entender sozinha...
Até descobrir como era complexo acender o forno do fogão.

Nada como a vida e seus desafios...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

E foi caminhando...

Andou...
.................E andou muito!

Então percebeu como perdeu coisas pelo caminho

Tarde demais para reencontra-las
Mas sabia:
...................Já não era mais tempo de voltar...

Então
............continuou caminhando...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Carta anônima

(...)
Sei que parece estranho pensar nesse mundo de pessoas que acham que pensam, mas que na verdade divagam sobre assuntos que nem sabem ao certo o que são, ao ponto de respondem uma frase pronta e sem profundidade para os mais simples questionamentos.
Acho que no fundo sofremos do mesmo problema, mas em épocas diferentes. Ou quem sabe ainda nossos mundos se assemelhem, quase como se fossem o mesmo, ou algo do tipo.
(...)
Quem sabe nem tudo que predomina seja o mais certo.
(...)
As respostas estão em você. Apenas olhe para dentro, para dentro de quem você é.
Você é um mundo, uma vida. Você é a perfeição daquilo que você é.
Ao seu redor são os outros. Outros mundos, outras vidas, diferentes perfeições.

quarta-feira, 31 de março de 2010

O incerto intricado

Tenho enrolado meu medo
Ou meu medo me enrolado
Ou ainda algo parecido

Por que essa existência tão dificultada?
Alguém me explica esse medo de falar...
Qual o motivo de questões tão complicadas?

terça-feira, 30 de março de 2010

Temor do incerto fato

Quem sabe meia dúzia de palavras mudem muito...
Estranho medo que me governa...
São essas reações que me aguardam

segunda-feira, 29 de março de 2010

A dor de deixa-lo

Foi então que entendeu:
Sempre chove um pouco nesse canto do seu mundo...

segunda-feira, 22 de março de 2010

Cronogramando o cronograma dessa vida

Esse sono e tudo espalhado
Cronogramando o dia...
Dia começa ao despertar:
Alarme furioso
(Irritante)
Acaba ao fechar os olhos:
Madrugada insólita
(Ranger de dentes)
E entre os dois atos
Cronograma:
Ordem nessa vida!

domingo, 21 de março de 2010

Não terrestre e sua busca por um novo mundo

Então chegou o dia de deixar seu mundo
E derrepente viu-se assim:
Perdido em uma linha entre dois pontos...

sábado, 13 de março de 2010

Quando a fome bate e instalam sua cortina:

(Furam paredes, surgem palavras)

Hoje acredito: tudo parece bem
Não é bem uma certeza
é uma idéia
Idéias, nunca certezas
Nunca concretas...


(original de 26/02/10-12:43)

quinta-feira, 11 de março de 2010

Não seres terrestres

Todos possuem seu mundo interior...
Deixa-lo é uma opção
Viver
é uma opção...

sábado, 6 de março de 2010

As crônicas do dia (Agilidade novamente por favor)

Hoje vim aqui, sem rascunho e sem contatos com o mundo... (isso significa que não tenho internet no momento). Não é bem minha culpa, mas é que terça-feira da semana passada significa quarta- feira da semana que vem para as pessoas que me "contactariam" com esse mundo.
Mas então, é que o mundo, não esse mundo todo, mas o mundo que vejo, acorda cada dia mais estranho. Ou quem sabe eu acorde cada dia mais estranha. Não um estranho ruim, também não um estranho bom, se é que existe estranho bom, (até existe, mas é mais estranho ainda) mas um estranho assim, estranho. (sim, eu também não entendi e não tendo entender)
Mas concluindo, essa é a volta do que nunca foi ou nunca voltou ou eu nem sei mais o que estou dizendo.
Enfim, melhor ir embora antes que minha cabeça embole. (e olha que embola mesmo)
Um dia volto de nunca ir...

terça-feira, 2 de março de 2010

sábado, 20 de fevereiro de 2010

(Mais uma vez) Sobre a vida,mudanças e despedidas

E hoje novamente parto. Não para fugir, mas quem sabe para viver.
É que a vida tem sido assim... Muitas curvas, breves visitas e constantes despedidas.
Despedidas que são como se deixasse parte de mim em cada uma delas..
Ontem, ao olhar aquelas imagens de outros tempos percebi: tudo é diferente agora.(E não me excluo desse tudo)
Não era outra vida, outras vidas não virão. Somente novas curvas.
Vivi pela tangente tanto tempo que não percebi o quanto precisava dessas mudanças e quantas delas me encaminhavam para oque, quem e tudo aquilo que eu procurava a tanto tempo e não sabia.
Quem sabe hoje eu saiba que as estradas que não segui no passado já não importam.. Esse era o caminho certo. Como se possuísse um mapa que já estava desenhado a muito tempo...

Quem sabe aqui seja como a vida por um tempo:
Breves visitas e constantes despedidas... Preciso descobrir tudo que perdi quando da vida eu me perdi...

E as palavras ainda soam incompreensíveis

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sem a vida das palavras

O último foi o último
Foi sobre os últimos
Os últimos dias que vivi
Os últimos dias que sorri
Os últimos tempos que senti existir
Pertenci a algum lugar
Importava a poucos olhos

Essas semanas se arrastaram com tanta chuva
Nem ao céu eu fui bem vinda
Retorno à solidão acompanhada
Mas agora em um outro canto do passado

Se existe volta? Eu já não sei...
Nada é muito certo
E aqui dentro é um vazio tão grande
Nem de ar se enche
Muito menos de palavras!

Hoje sobram apenas aquela página de linhas a tão pouco preenchidas e a chuva que continua caindo do céu dos seus olhos
Portanto, protege com força essa página escrita com letras miúdas
Nesse vazio todo...
É tudo que te resta!


(Encerro as atividades)

domingo, 10 de janeiro de 2010

Sobre a vida, saudades e montanhas-russas

Hoje descobri que nesses últimos meses escrevi muito naquela página em branco, que era minhas lembranças. Acho que vivi... depois de tanto tempo em branco, acho que vivi. E quem sabe eu nunca tivesse vivido tanto em tão pouco tempo... Então o adeus chegou.
Mas hoje eu sei que as lágrimas que derrubei ontem foram a única e mais sincera maneira de dizer quantas saudades vou sentir.
Aprendi também que o adeus é momentâneo... Porque, se as montanhas-russas do outro dia me ensinaram alguma coisa, uma foi que são repletas de subidas, quedas, curvas e loopings que provocam tonturas, mas, mesmo assim, sempre há uma volta, mesmo que para isso você tenha que fazer todo o caminho inverso de costas.
E ensinaram porque, de certa forma, a vida é assim. E como nela, aquela trava sempre parece meio solta... E, mesmo sabendo que tudo ficará bem, é sempre bom ter um pouco de medo e verificar mais uma vez se ela está mesmo presa... Desde que esse medo não te impeça de aproveita-la.

Mas, ao fim disso tudo, existe algo em especial...
Provavelmente eu jamais conseguirei retribuir cada sorriso, cada palavra ouvida e tantas outras coisas... Então, obrigada por tudo, tudo mesmo :]
E perdoe-me pela fadiga excessiva...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Entendimento

Esse ano você mudou tantas vezes que voltou a ser aquilo que você era.. Você?
E então você cresceu muito mais que esperava em um ano. E você também não estranhou quando percebeu que até mesmo no meio dessas milhões de pessoas você se sentia só.
Tão só quanto se sente a tantos anos.
Até que algumas palavras e a capacidade de ouvir e o não julgar fazem você esquecer essa solidão por um segundo. Um grande segundo.
E você parte porque já é uma ação inerente a você, já não pertence mais ás suas escolhas.
E suas promessas desabam como chuva, que cai sobre guarda-chuvas amarelos, verdes, vermelhos e negros. E você alaga a cidade com seus medos e incertezas...

E a única solução continua sendo aquela: viver

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Partir

Quem sabe o medo explique esta dúvida.
Tudo que li ou ouvi só quis dizer que a rara determinação de viver, quase inexistente agora inclusive, é proposital.
Como se a falta de motivação fosse apenas por necessidade de chamar atenção.
Raciocínio incompreensível.
Até mesmo porque a preocupação torna-se preocupante, porém incrivelmente compreensiva e compreensível.
Quem sabe isso explique o querer ficar... Ou senão o querer sumir.
A descrença, a falta de ouvidos... o medo.
O medo do passado mudo, circundado por surdos e cegos.
Isso provavelmente explica.

E, por falta de opção, chega a hora de partir...

sábado, 2 de janeiro de 2010

Breve

O tempo não explica muita coisa...

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Virada

Nessa noite nada terminou
E nada terminará
A não ser a própria noite