segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Compreensão

Você vivia.
Subitamente sua vida sumiu. Subitamente você percebe que já não vivia.
Percebe que o tempo corre sempre em velocidades diferentes. Mas aquilo que você não percebe é que ele corre em função da sua própria velocidade.
É quando você descobre, já não tão subitamente, que dos últimos meses você não lembra quase nada... É quando o passado distante torna-se mais próximo do que o mais próximo... E você viveu dois anos em um, cujo tempo, o seu próprio tempo, foi de apenas meio...
E o adeus ficou próximo. E agora o tempo parece curto...
E você já não compreende mais o destino.
Agora você quer voltar para viver... Mas o tempo continua avançando...
Agora corra na chuva, lute contra o vento, dance para o sol, deite no chão e veja mais que o teto, brilhe com as estrelas, sorria para a noite... Deixe a vida resplandecer em seus olhos.
Quem sabe isso faça o tempo passar em outro tempo. Quem sabe você descubra que por trás daquelas nuvens vermelhas existe um sol.
Quem sabe o adeus vire um destino distante.
E o hoje possa durar para sempre.
E quem sabe você encontre uma lembrança permanente....

Portanto viva.
Viva

domingo, 29 de novembro de 2009

"Tudo faz sentido"

As vezes entra e consegue respirar
Escreveu no estrado...


Para Heitor, suas palavras formaram o titulo
:D

sábado, 28 de novembro de 2009

Embaixo (visto de cima)

Nem sempre tudo tem sentido...
Não um evidente
Nem imediato!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Embaixo

Não é falta de papel...
É vontade de riscar pra cima!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Hoje do ontem

Ideias condensadas e já liquefeitas
Ideias
Nunca concretas

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Começo ao fim

Uma pontada e um corte
Uma dor e outro corte
Uma dor e uma gota
E outra gota e outra gota...
Uma gota e uma ferida
Uma ferida e pinga a vida
Uma vida e uma morte

Morre...

sábado, 21 de novembro de 2009

Ontem

Condensando pensamentos...
Não estavam no estado certo
Agora já transbordam por ai...

Amanhã é amanhã
E só

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Prosa interior

Começa com a motivação:
"Quanto mais cedo você começar, mais cedo sairá desse lugar..."
Seguida por morbidez e, posteriormente, culpa:
"Preciso estudar, preciso continuar..."

Espere! Faltam datas:
17/11/2009
2:45(-9) da tarde.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

(promessa)

Resolvi me dedicar a uma promessa. Não é nada profundo, com uma bela história ou um final feliz. (Até mesmo porque o final não existe)
Ultimamente o lado sombrio dessa minha cabeça oca tem obliterado(adoro essa palavra: obliterar, diz tudo em tão pouco...) o lado sonhador, colorido, estrelado, com lantejoulas e ovelhinhas saltitantes (sim, esse lado existe, acreditem!) da minha "oquidão" (neologismo profundamente vazio esse, ou nem tanto assim...) substancial eloquentemente sobejada de pulsos criativos de idéias frenéticas, indecisas, radioativas (sério) e pouco racionais. (em resumo, da minha mente)
O mistério da escuridão é o mistério. Ou nem tanto.
Na verdade, hoje errei. Hoje menti. Há dez minutos sangrei propositalmente e mesmo depois de tantos erros e comportamentos estúpidos, com explicações mentirosas mais estúpidas ainda resolvi fazer uma promessa. E foi ontem a noite! Logo depois que escovei os dentes, ou durante... (provavelmente naqueles cinco minutos que fiquei parada encarando a pasta de dente)Ah! Isso já não importa mais! Resolvi cumprir agora.
Prometi.
Compreensível seria se uma dúvida se instaurasse aqui. (mais compreensível ainda seria que não, já que até mesmo eu teria parado de ler depois de tanta enrolação)
Mas quanto a dúvida: qual a promessa não falarei, pois, se eu não cumprir, alguém pode me cobrar...
Mas garanto, fará a luz voltar! (e não me refiro ao apagão da semana passada)
Dos projetos abro mão por um tempo... As ovelhinhas estão meio mortas sabe...
Mas já me alonguei demais em retificações. Vou indo antes que o lado sombrio volte.

Ah! Claro!
Alguém, por obséquio, revive minhas ovelhinhas?

sábado, 14 de novembro de 2009

Ânimo

Não queria respostas
Não tinha perguntas
Queria motivos
Razões para continuar
Porque, na verdade, desistira
Agora perdia tempo
Tempo que não mais possuía

Tempo é para aquilo que vive
O mesmo tempo que levou tudo aquilo seu que vivia
O tempo
Não é mais meu tempo
A vida
Já não é mais minha

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Passado: Reflexo do presente

Tudo que era e queria ser
Tudo guardado no seu próprio ser

Não sorri, não brilha, não grita
Cala-se
Guarda tudo em si
O bom, o ruim
Não aguenta

Explode
E então...

O triste fim

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Entardecer

Uma vontade repentina de deixar a chuva cair de seus olhos.
Um dia acordado em uma eterna ilusão.
Por que essa crise e essa dor?
O ontem já não existia
As palavras viraram um sonho inacabado
E o sorriso uma lembrança longínqua

Fecharia os olhos para nunca mais ver o sol
Mas a escuridão só alimenta essa agonia que recobre o corpo vazio.
A dor de viver
A melancolia constante e sem razão

Um arrepio na espinha
Um aperto que impede engolir
Uma cabeça que explode de tanto sentir
Um corpo vazio e sem forças
E uma queda.
O chão é duro e imundo
Sujo como aquela ferida
Impuro como aquele desespero

Não se movia
Apenas chovia.
Espere o amanhã acabar com mais essa tempestade
Espere o amanhã...
O hoje morreu sem essa luz que brilha
O hoje morreu sem esse sol que ilumina
E o sorriso se foi nessa nuvem em pranto
Cinza azulada
Agora vermelha de sofrimento

Acabara por hoje
Desfalecera por hoje.
O amanhã chegará
Secando essa crise que não tem hora
E nenhum motivo

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Desordem

Tudo uma bagunça
Dos livros embaixo da mesa até a cabeça em cima do pescoço
E no subconsciente
Balbúrdia pura

domingo, 8 de novembro de 2009

Encontradas

Vim avisar que encontrei.
Não estavam no dicionário. Provavelmente não constam em livro algum.
Então, encontrei as palavras...
Estavam ali, guardadas em uma caixa com alguns outros compostos...
Agora não podem fluir... O rio já secou.
Rio que corre para o mar. É o mar, salgado como o mar, como... (breve momento alucinativo) Esqueçam o mar!
Alguém viu essas gotas do humor? Dessa vez não estão na caixa.
Na caixa estão os lencinhos...

Janelas

Abriu uma nova janela
Através viu novas formas de ver o mundo
E encontrou um sorriso
Que a tanto tempo fugira

Perdurou pelos dias

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Complexidade (Vem do passado)

Então surgiu a complexidade

Até entendia o porquê do céu ser azul

Ou o porquê das estrelas brilharem
Mas não entendo a razão da saudade
E nem pra que servem as unhas do pé
Não entendo essas heranças primitivas
Muito menos essas necessidades modernas estúpidas
Não entendo a vida
Não entendo nada



(obs: vem do passado, pois do agora nada encontro)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

(dicionário)

Hoje queria escrever... Nos outros dias também fora acometida por essa idéia. Mas sabe aqueles dias, que você pensa, e pensa, e repensa e depois pensa mais um pouco e... Bom, nada!? Pois é.. Nesses dias que a vontade é chegar em casa e se jogar no chão com a cabeça embaixo da cama... Sei que você sabe como é, pois é lógico que não sou só eu que faço isso entre todas essas 6,5 bilhões de pessoas (mais uma ou duas devem ter esse hábito.... exótico! Assim eu espero...)
(Aqui não posso fazer isso... A cama é muito baixa e a madeira fica espremendo meu nariz, consequentemente não posso respirar, imagina então pensar!)
Mas enfim, retornando ao que era dito antes dessa pequena reflexão sobre... (Não sei bem sobre o que, mas não importa!)
Queria escrever, mas não achava as palavras certas. (Penso se existem...)
Fui ler o dicionário, mas não encontrei. (Quem sabe outra página?)
Quando eu encontrar algumas volto aqui... Vou voltar ao meu dicionário..

Alguém me arruma uma cama mais alta? Gosto tanto de apreciar o estrado e respirar ao mesmo tempo...