sábado, 3 de dezembro de 2011

Torrenciais

No fim o sol sempre acaba revelando seu brilho
Coroando o dia com a luz de um sorriso

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Crônicas do dia... parada

É... Percebo que já faz algum tempo, não só aqui, mas na vida também... Faz tempo que não relato nada, nem aqui, nem em um papel ou cantinho de página, muito menos no estrado (não tenho um disponível agora) e nem no outro lugar que ia colocar nessa lista, mas esqueci!
Tem acontecido tanta coisa, informação demais! Tanta coisa passou que eu não lembro.. Na verdade lembro, mas esqueço de lembrar quando tenho tempo, papel, caneta, um pouquinho de solidão repentina e (esse computador travando, trava as músicas e meu fluxo de palavras) um pouco de tranquilidade na mente. (lembrei o lugar que tinha esquecido, que era nos outros projetos, mas estes tem recebido algumas palavras, poucas, mas algumas)
Além de tudo isso que falta, também me sobra dor... Não só as velhas companheiras de sempre, mas agora também tem a nova, do tendão viciado na mão (o tendão está na mão e não viciado nela.. só explicando... não que tendões viciem por mãos, mas enfim) que faz escrever doer também. E não bastou o mouse canhoto, o problema é escrever mesmo!
Mas faltou relatar muita coisa... O último data de agosto... Faltou falar da árvore que se foi, das lembranças de algumas cores, daquele dia que esqueci agora e daquele que tinha um halo no céu. Sei que nada faz sentido agora, falando dessa maneira (pra mim faz, meio logicamente, ou não.. não sei também!), mas um dia fará!(eu espero)
Quem sabe fazendo uma breve anotação antes do esquecimento...
Espero que isso explique as razões para uma saudade anônima que vagou por aqui... (e pra minha mãe quem sabe, que as vezes visita aqui também...)
Agora preciso partir... Um dente precisa partir de mim, antes que parta em mais pedaços o outro que já partiram pedaços.
E agora pressa também! Corro o risco de travar nesse Unicórnio Branco de uma Mãe-lobo! (como último comentário, juro que essa última frase tem sentido em outra língua)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

De algumas poucas semanas anteriores

Tem uma grande parte de mim nesse esquecimento
Mas, de certa forma, não me arrependo

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Problemas de visão

Tornou-se impossível enxergar a felicidade nas lembranças construídas em uma base porosa, fraca e constituída, principalmente, de palavras doces, belas e falsas.
Inteiramente falsas.

Esse problema nem meus dois óculos conseguem corrigir...

sábado, 25 de junho de 2011

Aos momentos mais simples e completos

Finalizar o dia em um abraço de conforto e sinceridade.
E em cada despedida a sensação de que falta falar algo que nunca sei...

É bom passar tempo ao seu lado

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Azar

Já não sei mais explicar...
Acho que ultimamente o azar é tanto que no final reage e vira sorte.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Descaso de um instante

Um descuido nunca é inocente
As rachaduras perduram por toda a vida
Não importa a idade
Novo ou velho
Tudo quebra um dia com o descuido
Mesmo que breve e insignificante

Esmigalhamos em pedaços incontáveis

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Olhar

Naquele momento eternizado
Tinha olhos de quem via o mundo
Com a sabedoria e inocência
De alguém que o próximo passo desconhecia
E mesmo com um olhar tão profundo
Sem medo algum vivia
Toda a simplicidade de um dia

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Confusão

Os propósitos continuam escondidos com os sentimentos e os sonhos, trancados no infinito pelo medo de arriscar a forma estável...

Não há parede que cure o desgosto pessoal pela falta de atitude própria!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Semelhança

Acordou
E o nada continuou sendo um sinônimo para infinito

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Lembrete

Para acordar
É preciso dormir

Mas como?

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Porto

Meu paraíso distante
Meu esconderijo e aconchego
Lar que tanto temi
Pelos rostos que assombram
E palavras que irritam

De você eu fugi
Sem saber para onde ir
Te culpei infeliz
Tanto ódio eu senti

Esqueci dos rostos
Das palavras vazias e tolas
Por você, paraíso
É tão bom esquecer

Vi sem medo seu sol
Suas ruas tão calmas
E o brilho da noite
Em seu céu intocado

Finalmente te revi
Como meu, como sempre foi
Meu paraíso e meu mundo
Reencontrado em mim

Paraíso distante
Tão longe de mim
Sempre presente
Tão perto de mim

Sinto muito pela falta de tempo
Hoje partirei para um norte
Mais uma vez
Mas te vejo em breve
Meu lugar e meu porto
Profundamente perfeito

sábado, 26 de março de 2011

A culpa da Física

As vezes ela faz você quebrar mais do que sua cabeça...
Juro!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Fratura

Estou constatando:
As ações mais simples da vida são impossíveis

E com absoluta certeza:
Felizes são os ambidestros!!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Crônicas do dia: Às tristezas do passado de cinco até agora

Resolvi (depois de muito tempo pensando e ponderando) fazer uso de algo já escrito como pilar daquilo que vim dizer, sobre os problemas de anos atrás (cinco) até meu passado recente...(e eu, realmente, sempre quis dizer) E sem mais explicações, não quero enrolar muito.(um pouco sempre acontece)

Pergunto-me onde estavam vocês quando me machuquei e queimei meus sonhos por falta de escolhas.
E onde estavam vocês quando, devido a isso e outros motivos, fiquei doente e precisando de ajuda?
Porque as coisas que vocês falavam e as coisas que vocês faziam rondavam meus pensamentos sem que pudessem ser compreendidas juntas. Ambas divergindo sem um ponto em comum...
E eu fiquei olhando minha vida passar no contraste das suas palavras, sofrendo para acreditar naquilo que eu ouvia. Tolamente usei e acreditei nessas palavras como se fossem de esperança e apoio. Assim me perdi no tempo e em pensamentos.
Foi quando, fora de mim, eu só via a escuridão e apenas sentia a chuva e o frio, como uma estação infinita.
Ainda assim, acabei voltando para vocês, meu passatempo adorável, sem saber como era perigoso e como me decepcionariam novamente.
Então viajei no silêncio até encontrar uma semente mínima de vida e mudanças que alguém plantou para mim, fazendo o sol voltar a brilhar aos poucos.

Agora sei que a espera acabou, que chegou a hora de matar esse passado para voltar a viver. Agora posso caminhar em direção a esse sol que nasce e ilumina e aquece os meus caminhos.

(se alguém souber que música foi a base, manifeste...)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Efeitos

Talvez, por pouco ou muito tempo, seja melhor manter tudo como está
Mesmo que isso signifique não ser um sentimento máximo

Como queria, só por um segundo, ver a vida em uma verdade pura e total...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Incomum



É estranho e divertido o fato dos momentos mais inusitados nos trazerem imagens assim
Tão permanentes, inesperadas e tudo em menos de um segundo!


~> Não costumo postar fotos... Mas essa me inspirou por algum motivo, com algo que não sei muito bem... Fato é que foi um acidente, uma das fotos ficou com reflexo, então encostei a lente da câmera no vidro e ela (a onça preta) resolveu fazer essa "pose".
Mais inesperado ainda foi ela abrir o olho no outro segundo e correr até o vidro para brincar com a câmera...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Desistência

Estava apenas começando a conhecer esse mundo tão grande. Tantos caminhos, tantos lugares desconhecidos, tantos pontos escuros de um mapa que foram ganhando cor...
Foi quando chegou aquela placa que dizia:

"Cuidado! Caminho sem retorno."
Mas não vi essa placa como algo suficientemente assustador para me impedir...

Depois do aviso de cautela ignorado, enfrentei mais criaturas desleais do que podia aguentar. Monstros muito maiores, muito mais fortes do que eu. Pesadelos que nunca haviam me assombrado até então.
Agora estou perdida na escuridão desse caminho, sem poder encontrar uma saída.
Um caminho sem volta...

Preciso de alguém que saiba como me tirar desse lugar...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sentimentos

Chega essa verdade irritante:
Jamais direi aquilo que sinto
Confunde-me o sentimento
E pesa a omissão sem futuro brilhante

sábado, 29 de janeiro de 2011

Semana

Descobri o melhor verbo há uma semana e mais alguns dias...
Não é, por definição própria, o mais certo dos verbos.
A verdade é que preciso mais desse verbo na minha vida, mesmo que confuso, estranho ou ainda um trava-línguas, preciso mais e preciso nos dias, momentos, na solidão, nas conversas e lembranças.
Como me fez falta esse verbo nesse passado tão próximo...
Esse verbo imperfeito, como tantos
Que, para mim, é mais que perfeito!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Valorizando

O importante sempre acaba resumido em uma família, um cachorro e mais três ou quatro pessoas...
O resto é apenas a imaginação