domingo, 14 de novembro de 2010

Oito mil oitocentas e dezessete horas passadas (aproximadamente)

Muitas palavras ainda pesam
Não como o mundo, mas como uma vida
Um peso quase ideal para aquilo que é
E não são mais murmuradas
Mas faladas sem medo
E ainda assim doem e sofrem...
Preocupam

Queria saber o que dizer
Mas não encontro palavras certas
Mesmo após tantas horas passadas
Pois os olhos continuam cansados dessa constante dor de existir
E o que vem agora... Vem devido ao passado


Original de 31 de outubro, 20h, em um ônibus qualquer...

Um comentário:

anImol disse...

O passado é uma coisa boa de se lembrar, pra que consertemos o que nos machuca mais.